ABC of the blues
Esta é uma visão geral do blues, do campo à cidade. Todos os vários estilos de blues, com mais de 100 artistas, estão representados aqui: o acoustic country blues (Kokomo Arnold), o estilo de New Orleans (Huey "Piano" Smith), o swamp blues (Arthur Gunter), o blues elétrico das grandes cidades (Buddy Guy), o jump blues (Roy Milton), o piano base no blues (Yancy Jimmy), o jazz/blues (Jimmy Rushing), o blues religioso em oposição ao verdadeiro gospel (Blind Willie Johnson), e alguns estilos de blues já na fronteira do início do rhythm and blues com a canção ‘Louie Louie’ de Richard Berry. Cada estilo de blues tem um número de representantes, de artistas bem conhecidos e poucos podem ser considerados desconhecidos. A coleção não foi organizada cronologicamente de acordo com quando as canções foram gravadas, de modo que este não é um disco da história do blues como tal. Os artistas estão dispostos mais ou menos em ordem alfabética. Mas a música é tão boa, tão intensa e apaixonante, que faz desta coleção uma valiosa adição à discografia dos fãs, ou não, do blues. São músicas de um profundo sentir para serem ouvidas muito tarde da noite ou no início da manhã, ou de madrugada como eu gosto, quando tudo está quieto e tranquilo. A atmosfera criada é mágica, é como se estivéssemos ouvindo uma das estações de rádio antiga com clássicos do blues.
‘The ABC of the Blues - The Ultimate Collection’, do Delta para as grandes cidades, é uma enorme coleção de 52 volumes com mais de 1000 canções originais de 100 dos artistas mais notáveis da história do blues. Infelizmente, encontrei apenas as capas dos discos, sem os folhetos contendo informações sobre esses artistas, e suas fotografias, assim tomei a liberdade de fazer isso por conta própria. Mas, é a música que é importante aqui. ‘ABC do Blues’ reúne o melhor dos melhores. Apresenta alguns dos músicos mais influentes do blues e algumas pérolas escondidas. Seus estilos vão tão longe quanto suas atitudes, seus conceitos, e até mesmo as suas histórias e lendas. Os mais antigos membros desta congregação distinta nasceram no final do século 19. Alguns foram esquecidos, outros, um pouco mais jovens, ainda gravam e se apresentam até hoje. A música pode elevar ou derrubar. Mas uma coisa é certa: o blues ainda vive. Amém.